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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

JEFFREY DAHMER - O CANIBAL

Nome Completo: Jeffrey Lionel Dahmer
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 21 de maio de 1960
Local de Nascimento: Milwaukee - EUA
Número de vítimas: 17
Motivo: Sexual/Sádico
Data da Morte: 28 de novembro de 1994
Como morreu: Assassinado na prisão por outro preso

História


  • Jeffrey Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960, na cidade de Milwaukee, Winconsin. Seu pai, Lionel, era químico, e sua mãe, Joyce, instrutora de máquinas de teletipo. 
  • O casal brigava muito e Joyce era vista como uma pessoa hipersensível, com a infância marcada pela presença de um pai alcoólatra. 
  • Aos 4 anos de idade, Jeffrey foi submetido a uma cirurgia para extirpar duas hérnias, mas foi enganado quanto ao que ia acontecer, relatando depois que ficou muito assustado ao saber que pessoas estranhas explorariam seu corpo aberto. A operação marcou de forma indelével seu subconsciente. Aparentemente ele vai repeti-la em suas vítimas, abrindo seu tórax e “operando” suas vísceras. 
  • Três acontecimentos pontuaram a vida de Jeffrey aos 6 anos de idade: sua mãe deu à luz um menino, a família mudou-se para Ohio, onde seu pai trabalharia como pesquisador, e ele entrou para a escola. 
  • Segundo o relato de seu pai, nessa época ele se tornou extremamente tímido, inseguro, vulnerável e introvertido. 
  • Dos 10 aos 15 anos, sua personalidade sofreu mudanças drásticas. De menino quieto e tímido passou a ser um jovem tenso, rígido e inflexível. 
  • Segundo o depoimento de algumas pessoas durante o julgamento, nessa época Jeffrey tinha fascínio por animais mortos e os recolhia depois de atropelados em estradas para examiná-los melhor. Fazia cruéis experimentos com animais, decapitando roedores, branqueando ossos de galinha com ácido, empalando cabeças de cachorro e espalhando-as como espantalhos na floresta. 
  • No ensino médio, Jeffrey era um aluno acima de média, jogava tênis e participava do jornal escolar. Seus colegas, no entanto, o consideravam um alcoólatra solitário que costumava levar licor para a sala de aula. 
  • Na vida familiar as coisas não iam muito bem. As brigas entre Lionel e Joyce aumentaram muito, até que se separaram e iniciaram uma batalha legal pela custodia do segundo filho, David. 
  • Lionel logo se casou de novo, e Shari, a segunda esposa, não demorou a perceber que o filho mais velho do marido era, de fato, alcoólatra. 
  • Tentando resgatar a saúde do rapaz, insistiram para que cursasse a Universidade Estadual de Ohio, mas o plano falhou logo no primeiro semestre, quando Jeffrey repetiu, consequência de ter passado todo o tempo bebendo. 
  • Lionel, decepcionado, colocou para o filho duas opções: arrumar emprego ou alistar-se no exército. Jeffrey optou pelo exército.




Primeiro assassinato

  • Em junho de 1978, Dahmer cruzou a linha de experimentos mórbidos para assassinatos. Sua vítima, Steven Hicks, pedia carona e Dahmer levou-a para casa para um drinque e algumas risadas. Quando Hicks tentou sair, Dahmer atingiu sua cabeça com halteres, estrangulou-o até a morte e então desmembrou e enterrou seu corpo. 
  • Inicia-se aí um ritual que este assassino incrementaria durante os anos em que cometeu os mais atrozes crimes. 
  • Como é comum no histórico de serial killers, a violência de Jeffrey foi aumentando e seu estado emocional se agravou, assim como o alcoolismo. Em 1986 foi processado pelo que, nos Estados Unidos, chama-se de exposição indecente, quando foi preso ao se masturbar na frente de dois meninos. 
  • Em 15 de setembro de 1987, Steven Tuomi desapareceu em Milwaukee, e o mistério não foi resolvido até Dahmer confessar seu assassinato, em 1991. 
  • James Doxtator foi o próximo a morrer, em janeiro de 1988, seguido por Richard Guerreiro, em 24 de março. Em setembro de 1988, as horas estranhas de Jeffrey e seus “experimentos” tornaram-se demais para sua avó, que pediu que ele se mudasse. Em 25 de setembro ele encontrou um apartamento em North 25th Street Milwaukee. 
  • No dia seguinte, Dahmer atraiu um garoto de Laos para seu apartamento, acariciou-o e ofereceu dinheiro para uma sessão como modelo nu. A polícia foi chamada e Dahmer foi acusado de agressão sexual. Condenado em janeiro de 1989, ele permaneceu livre, pendente de uma sentença formal marcada para maio. Enquanto isso, em 25 de março, Dahmer trucidou a vítima Anthony Sears. 

  • Sentenciado a 5 anos de condicional por molestar crianças, sendo que no primeiro ano ficou dormindo na cadeia, mas podia sair diariamente para trabalhar. Ninguém sabia que ele já era um matador, necrófilo e canibal. 
  • A sessão de mortes foi reassumida com Edward Smith, em junho de 1990. A vítima de julho foi Raymond Smith (nenhuma relação com Edward). Ernest Miller e David Thomas foram cruelmente mortos em setembro. Dahmer matou Curtis Straughter em fevereiro de 1991. Errol Lindsey entrou para a lista em abril, seguido por Anthony Hughes em maio. 
  • Nessa época, Dahmer concebeu a bizarra noção de criar “zumbis”, que seriam seus brinquedos sexuais vivos, obedientes a cada um de seus caprichos. Em vez de usar vodu, Jeffrey optou por uma abordagem mais direta, fazendo buracos na cabeça de vítimas selecionadas, então pingando líquidos cáusticos nas feridas em um esforço para destruir a vontade consciente do sujeito. Não é necessário dizer que a estranha abordagem de neurocirurgia tenha uma taxa de falha de 100%, e que nenhum dos “pacientes” de Dahmer sobreviveu. 

Uma vítima quase sobrevive




Entretanto um quase conseguiu. Em maio de 1991, os policiais de Milwaukee atenderam a um chamado na rua em que Jeffrey morava. Ali acontecia uma discussão acalorada entre vizinhos: duas jovens, um homem branco de boa aparência e um rapaz asiático, nu e sangrando. Ao ouvirem os envolvidos souberam que as meninas, um tanto histéricas, os chamaram para que “salvassem” o garoto, que tinham visto correr do vizinho visivelmente aterrorizado. Os policiais envolveram o rapaz em um cobertor e tentaram colher sua versão da história, mas ele estava apático, murmurava palavras incompreensíveis e parecia estar bêbado ou drogado. Por outro lado, o homem loiro estava bastante calmo e controlado e sua versão dos fatos era muito convincente: ele e o asiático eram amantes e exageraram um pouco. Não, o namorado não era menor de idade, já tinha 19 anos, foi o que relatou.
Acompanharam o estranho casal até o apartamento indicado pelo homem, sentiram um cheiro estranho, mas foi só. As roupas do rapaz estavam dobradas sobre o sofá e tudo se achava em perfeita ordem. Porém o que a polícia não sabia é que o dono do apartamento tinha antecedentes criminais em abuso sexual de menores em 1988; por uma infeliz coincidência sua vítima no caso anterior era irmão da atual, que tinha apenas 14 anos. Tratava-se de Konerak Sinthasomphone, que dias depois teria publicada a sua foto no jornal como desaparecido.

Mais crimes

A causa da destruição continuou: Matt Turner, morto em 30 de junho; Jeremiah Weinberg, em 7 de julho, Oliver Lacy, em 15 de julho; Joseph Brandehoft, em 19 de julho. Além do estupro, assassinato e desmembramento das vítimas, Dahmer também experimentou canibalismo com pelo menos um corpo, embora negasse ser isso sua prática comum.



Prisão


Em julho de 1991, dois policiais que faziam sua ronda perto da Universidade de Marquette, em Milwaukee, prenderam um homem negro que corria pelas ruas ainda algemado, com a certeza de que se tratava de um fugitivo. Ele contava uma estranha história de que estava num encontro homossexual quando o parceiro o algemou e estava tentando matá-lo. Apesar de descrentes e sem nenhuma vontade de se envolver numa briga de casal, acompanharam o rapaz que se identificou como Tracy Edwards ao endereço indicado por ele.
Ao chegar ao local localizado no número 2357 da South 57th Street, foram atendidos por um educadíssimo homem que morava no apartamento 213. Ele confirmou que Edwards estava se encontrando com ele e foi até o quarto buscar as chaves da algema. Policias e vítima estavam aguardando, quando esta última se lembrou de uma faca que se achava no quarto. Um dos policiais, sem demora, seguiu no encalço do dono do apartamento pelo corredor, mas foi pego de surpresa pela decoração das paredes. Eram cobertas de fotografias do tipo polaroide, mas não de paisagens ou pessoas, e sim de cadáveres, vísceras, sangue, cabeças decepadas. Antes que pudesse dar voz de prisão a Jeffrey Dahmer, este tentou enfrentá-lo, mas foi subjugado. As surpresas dentro do apartamento deste assassino estavam prestes a serem descobertas e deixarem muitas pessoas atônitas e perplexas.
Na geladeira, sobre a prateleira central estava uma cabeça em estado avançado de decomposição. No congelador foram apreendidas mais três cabeças escalpeladas e acondicionadas em sacos plásticos amarrados com elásticos. Também foram encontrados recipientes de metal contendo mãos e pênis decompostos. No armário, frascos com álcool etílico, clorofórmio e formol, junto com outros onde jaziam genitálias masculinas preservadas. Na pia da cozinha havia um torso humano rasgado do pescoço até a pélvis. Na tábua de carne ao lado, um pênis fatiado, pronto para ir para a panela. Também foram apreendidos dois tonéis com capacidade de 189,5 litros, repletos de torsos humanos apodrecendo.
No apartamento de Jeffrey Dahmer foram identificados os restos mortais de 11 vítimas diferentes; 11 crânios, um esqueleto completo, ossos em geral, mãos, genitais embalsamados e pacotes de corações, músculos e outros órgãos mantidos no ácido ou refrigerador.






Julgamento


Em 22 de agosto de 1991, Dahmer foi indiciado em 15 acusações de assassinato. Em seu julgamento, iniciado em 30 de janeiro de 1992, presidia os trabalhos o juiz Laurence C. Gram Jr., acompanhado do promotor Michael MacCann, e defendendo o réu o advogado Gerald Boyle, que já havia feito sua defesa anteriormente no processo de abuso infantil.
Desobedecendo à orientação de seu advogado, em 13 de julho de 1992, Dahmer se declarou culpado dos crimes pelos quais era acusado. Só restava para a defesa que ele fosse considerado mentalmente insano.
Enquanto a defesa alegava que só um louco poderia ter cometido crimes hediondos da natureza daqueles descritos ali, a acusação demonstrava a frieza da premeditação e a complexidade do planejamento ali envolvidas.
O advogado de defesa apresentou 45 testemunhas que atestaram o comportamento estranho de Dahmer, suas desordens mentais e sexuais que o impediam de entender a natureza de seus crimes. A acusação demonstrou que ele era perfeitamente capaz de controlar suas vontades, uma vez que não havia matado nenhum soldado no tempo em que servira o exército ou colega quando frequentara a escola.
Psiquiatras depuseram por ambas as partes. Não se chegava a um consenso; cada um dissertava sobre um ponto de vista diferente. A grande discussão entre os profissionais envolvidos, se o réu era capaz ou não de controlar suas ações, chegou a confundir o júri.
A defesa alegou que “...crânios trancados, canibalismo, ímpetos sexuais, perfurações, fazer zumbis, necrofilia, alcoolismo, tentar criar santuários, lobotomias, decomposição de cadáveres, taxidermia, idas ao cemitério, masturbação, ... este era Jeffrey Dahmer, um trem desembestado nos trilhos da loucura! ”
A acusação disse: “Ele não era um trem desembestado, ele era engenheiro! Senhoras e senhores, ele enganou muitas pessoas. Por favor, não deixem que este horrível matador os engane. ”
O júri deliberou por apenas cinco horas e considerou Jeffrey Dahmer legalmente são, culpado pelas múltiplas acusações de homicídio. Foi sentenciado a 15 prisões perpetuas consecutivas ou um total de 957 anos de reclusão.
Diante da sentença, Dahmer fez a seguinte declaração na Corte:

Morte


Na prisão, Dahmer recusou as ofertas de custódia protetora, apesar de muitas ameaças contra sua vida. Em 3 de julho de 1994, outro condenado tentou cortar sua garganta na capela da prisão, mas Dahmer saiu do incidente com apenas pequenos arranhões e recusou-se a registrar a acusação. Cinco meses depois, em 28 de novembro, ele estava limpando um banheiro adjacente ao ginásio da prisão quando outro membro do serviço, Christopher Scarver, de 25 anos, apanhou uma barra de ferro de uma máquina de ginástica próxima e atingiu a cabeça de Dahmer, matando-o instantaneamente. Um outro interno, Jessé Anderson, de 37 anos, foi mortalmente ferido no mesmo ataque, morrendo dois dias depois. Suspeitou-se inicialmente de motivo racial no assassinato por Scarver, como muitas das vítimas de Dahmer, ser negro, mas um olhar mais apurado determinou que o assassino estava perturbando, acreditando ser o “filho de Deus” atuando por ordem de seu pai.





2 comentários:

  1. Respostas
    1. Sim, ele foi terrível, alem de assassino em série, comia suas vitimas. Se gostou do nosso Site, seja seguidor e receba sempre notificações de novas postagens

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