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sábado, 11 de fevereiro de 2017

20:45

Serial Killer “La Bestia”



 Luis Alfredo Garavito Cubillos, mais conhecido como “La Bestia” (A Besta), nasceu na Cidade de Génova no interior da Colômbia, em 25 de Janeiro de 1957. Muitos especialistas afirmam e garantem que este Serial Killer Colombiano tem o um recorde de mortes, com um número que pode passar de mais de 300 Vítimas fatais.


 Em sua história de vida, Luis Garavito era o filho mais velho de uma família com 7 irmãos, e cresceu em uma casa, onde a rotina era de muita violência, sofria com abusos verbais e apanhava muito de seu Pai, e a sociedade conta que ele sofreu muito de bullying na escola que frequentava. Em sua infância, ele sofreu de abuso sexual cometido por dois vizinhos por diversas vezes.


 Garavito saiu de casa aos 16 anos e foi para uma cidade vizinha onde ficou até chegar a sua idade adulta. Passou por vários empregos e na sua maioria era de vendedor, mas ele não conseguia se manter no emprego, justamente por seu comportamento violento e por ter ataques de raiva e sempre brigando e partindo para cima de seus chefes. O seu trabalho mais estável foi o de camelô, onde na época ele vendia estátuas religiosas. Passou por tratamento psiquiátrico pelo seguro social da Colômbia, durante 5 anos.

Faces de Garavito (La Bestia)



 Com seus 21 anos, Garavito tornou-se um alcoólatra e algumas vezes tentou cometer suicídio, nunca constituiu uma família, apenas viveu com duas mulheres em oportunidades diferente e nas duas vezes, ele teve brigas depois de beber, onde ele agrediu essa mulheres e acabou saindo do lar. Ele sempre afirmou que nunca abusou dos filhos delas, que moravam junto com eles.

 Então ele resolveu viver sozinho, onde costumava a percorrer o pais trabalhando como vendedor andarilho, ele passou por 69 municípios, onde cometeu seus crimes em 33 deles. Ele tinha desejo de matar e em 1992 já aos 45 anos ele começou a sua série de crimes e mortes. Seu alvo principal era crianças de 8 a 16 anos, a forma que ele aproximava-se de suas vítimas oferecendo presentes e dinheiro ou as vezes pedindo ajuda para carregar alguma coisa.

 Um Garoto de apenas 9 anos chamado Jaime Andrés Gonzáles, foi uma de suas primeiras vítimas, ele era um vendedor de vinho da cidade de Tuluá. Seu corpo degolado e com mais de 30 facadas foi encontrado num canavial em fevereiro de 1994 e na época esse crime teve um outro acusado, o nome dele é Nelson Bonilla, que foi preso por 5 anos, até que em 1999 o Garavito confessou esse crime e Nelson foi absolvido.

Jaime Andrés Gonzáles



 Seu método era amarrar suas vítimas com uma corda ou fita adesiva e cometia abusos sexuais. Depois ele agredia com chutes e socos, com a ajuda de uma faca ou uma chave de fenda, cortava dedos, orelha, mãos e arrancava os olhos de uma forma cruel. O golpe que ele matava era degolamento, e de algumas vítimas ele arrancava a cabeça ou os membros do cadáver.

 A forma que ele usava para não ser descoberto, era de sempre estar mudando sua aparência e viajando pelo pais e por algumas cidades do Equador, onde que já tentou pedir sua extradição para lá. Ele costumava se vestir de médico, funcionário de entidades Beneficentes, monge e até mesmo de mendigo.

 Os Crimes começaram a ocorrer com muita frequência, e os corpos dificilmente eram identificados. A polícia até cogitou a existência de um culto satânico, que depois foi descartado. No auge da caçada foi descoberta uma vala com 36 ossadas na cidade de Pereira. Não podia se negar, existia na Colômbia um Serial Killer cruel e bizarro.

 Em 23 de junho de 1998, mais três cadáveres de crianças foram encontrados na cidade de Gênova. Alguns meses depois foram descobertas 12 ossadas de crianças próximo a Villavicencio, uma delas havia sido decapitada. Logo depois, foram encontrados mais nove corpos de crianças na mesma localidade.

 Em 18 meses de investigação a polícia prendeu Luis Garavito, em 22 de abril de 1999, em Villavivencio, enquanto tentava estuprar um jovem de 12 anos. As autoridades achavam que era um caso isolado, mas ele admitiu o assassinato de 140 crianças e logo após entregou as autoridades, um caderno com o nome e o local de cada vítima. O Justiça da Colômbia aponta que o número real de vítimas pode chegar a 300. O serial killer da colômbia é o assassino com o maior número de vítimas fatais do mundo.

Garavito no Interrogatório


 Luis Garavito foi condenado a 1853 anos e nove dias de prisão. Mas na lei da época, só poderia passar 30 anos na cadeia. A sua colaboração com a polícia, reduziu a sua pena, para 22 anos. Hoje na prisão, ele fica isolado de outros presos, e o Garavito só aceita receber água e comida, entregues por pessoas de confiança, pelo simples fato de tentarem matar ele. A opinião tenta pressionar as autoridades, para que a pena de Garavito seja ampliada, mas até agora nada mudou e se continuar assim, ele sairá em 2021.

Foto atual de Garavito no Presídio

Pesquisa e matéria por: Rody Flores

terça-feira, 1 de novembro de 2016

21:38

JOHN WAYNE GACY - O PALHAÇO ASSASSINO



Em 1978, a polícia de Illinois, Chicago, efetuou uma busca na casa n° 8975 da West Summerdale Avenue, interrogando seu morador, John Wayne Gacy, palhaço amado e muito querido pelas crianças da cidade, o tipo de pessoa, pensava-se, que dificilmente cometeria algum crime. Erro fatal.
Antes de ir embora, um dos policiais estranhou um cheiro desagradável na casa; "É só um entupimento nos canos de esgoto", alegou Gacy. Mas como havia pessoas desaparecidas na região, uma das quais sabia-se conhecer Gacy, a polícia investigou mesmo assim. Quando Gacy percebeu que seria pego, entregou-se e revelou o paradeiro dos corpos enterrados em seu porão. Gacy desenhou uma planta do porão, apontando onde se encontrava cada corpo, inclusive de alguns que ele já não mais lembrava os nomes e ainda revelou que havia jogado alguns corpos num rio local. Foram encontrados os restos de mais de vinte e nove garotos entre nove e vinte e sete anos, com sinais de tortura, violências sexuais e estrangulamento.



A Origem do "Palhaço Assassino"


John Wayne Gacy Jr., nascido em Chicago em 1942, teve uma infância traumática: era espancado e chamado de "bichinha" pelo pai alcoólatra, sofreu um traumatismo craniano aos 15 anos, e em 1968 foi preso por estar praticando atos sexuais com um jovem no banheiro de um bar. Gacy começou a matar em 1972, e suas vítimas eram todas do sexo masculino. Os rapazes recebiam propostas de emprego, iam até a casa de Gacy, eram dopados, amarrados em uma cadeira e violentados.



Primeiro assassinato



Sua primeira vítima foi um adolescente de 15 anos chamado Timothy Jack McCoy, que Gacy conhecera em um terminal de ônibus da cidade. McCoy estava em uma viagem de Michigan a Omaha, quando Gacy o levou para um tour por Chicago. À tarde, Gacy o levou para sua casa, sob a promessa de que McCoy poderia passar a noite, e seria levado ao terminal de ônibus a tempo para sua próxima viagem. Gacy alegou que ao acordar na manhã seguinte, se deparou com McCoy parado na porta de seu quarto com uma faca de cozinha em sua mão. Gacy pulou de sua cama e McCoy levantou os braços em um gesto de rendição e acidentalmente fez um corte no antebraço de Gacy (havia uma cicatriz em seu braço, provando sua alegação). Gacy segurou o pulso de McCoy, e bateu com sua cabeça na parede do quarto, chutou-o contra o armário e foi novamente em sua direção. McCoy então chutou-o na barriga, Gacy o segurou, jogou-o no chão e o esfaqueou repetidas vezes. Gacy alegou que foi até à cozinha e viu uma caixa de ovos aberta, além de bacon ainda não fatiado. McCoy também havia posto a mesa para dois; McCoy foi para o quarto de Gacy, acordá-lo e distraidamente levou a faca de cozinha consigo. Gacy então enterrou-o em seu porão, e mais tarde cobriu seu túmulo com concreto.



Mais de 30 corpos enterrados


Como ainda tinha aquele cheiro horrível, resolveram escavar e foram encontrados nada menos que 29 corpos enterrados. Mais cinco foram resgatados nos rios. Já preso, Gacy tentou culpar “Jack Hanson”, uma suposta segunda personalidade sua.
Em um depoimento, desenhou um mapa com a disposição dos corpos – em seguida, aparentou desmaiar. Quando “voltou a si”, disse que foi “Jack” o autor do desenho. Os vários psiquiatras que o entrevistaram não quiseram embarcar nesta história, embora tenham feito várias hipóteses para o diagnóstico: “pseudoneurótico esquizofrênico paranoico”, “personalidade borderline”, “sociopata”, “narcisista”, “mentiroso patológico”.
Gacy era contraditório em seus depoimentos, e em um deles disse lembrar-se de apenas cinco homicídios, e de forma incompleta – sendo que, além disto, as memórias pareciam não ser suas, e sim de outra pessoa, conforme disse.

Os 8 'sem nome'


Dos 33 assassinatos confirmados por Gacy, 8 vítimas não foram identificadas na época. Nos anos 1970, as análises forenses não eram avançadas como atualmente. Registros dentários e raios-X eram as principais formas de identificação de cadáveres. Todavia, com o passar do tempo, novas tecnologias foram surgindo, como o exame de DNA.
Em 2011, a equipe liderada pelo xerife de Illinois, Tom Dart, realizou procedimento para exumar os corpos das oito vítimas não-identificadas. A seguir, a equipe realizou a coleta de DNA de familiares de jovens desaparecidos durante o período ativo de Gacy.
Os esforços foram recompensados no mesmo ano, quando a polícia anunciou que William 'Bill' George Bundy, um trabalhador da construção civil que havia desaparecido antes de seu aniversário de 19 anos em outubro de 1976, fora identificado como uma das vítimas. “Eu sempre soube que ele ia ser um deles, mas não havia DNA naquela época, então não havia nada que pudesse ser feito” disse Laura O’Leary, irmã mais nova de William Bundy.
Em maio de 2013, a polícia divulgou que havia identificado a segunda vítima dos oito corpos não-identificados. Steven Soden, um jovem de 16 anos que desapareceu durante uma excursão de seu orfanato, em 1972.



Condenação


Em 1988, Gacy foi condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte. Enquanto aguardava no "Corredor da morte" do Menard Correctional Center de Illinois, Gacy - apelidado pela imprensa de "Palhaço Assassino" - passava o tempo fazendo desenhos infantis, especialmente palhaços. Suas ilustrações são consideradas itens de coleção, e alcançam altos preços no mercado.


Modus Operandi


Como um lobo da noite, Gacy saia à “caça” pelas ruas de Chicago dirigindo seu Oldsmobile preto em busca de vítimas. Conversava com rapazes e oferecia empregos em sua construtora. Por agir durante o dia, a mentira do “emprego” caía bem e muitos rapazes aceitavam a “carona” até à empresa de Gacy. Quando a vítima não aceitava, Gacy partia para o “Plano B”: oferecia maconha e dinheiro caso o rapaz fizesse sexo com ele. Uma vez dentro do carro, atacava suas vítimas com clorofórmio. Com a vítima desacordada, levava-a até sua casa. Amarrava-a e iniciava a sessão de tortura com diversos instrumentos. Muitas das vezes garotos iam até a casa de Gacy à procura de emprego. Gacy então os convidava para entrar e mostrava o “Truque das Algemas”. Uma vez algemados, os garotos eram dopados e molestados sexualmente por Gacy. Mas antes, para que ninguém escutasse os gritos dos garotos, Gacy os amordaçava com suas próprias cuecas. Era sua assinatura. Muitas vezes as torturas eram feitas, segundo Gacy, por uma de suas personalidades, “O Palhaço”. Vestindo-se de Palhaço Pogo, as torturava lendo passagens da Bíblia. Depois da tortura e dos abusos sexuais, Gacy estrangulava suas vítimas usando um instrumento conhecido como Garrote. Instrumento o qual foi apreendido na primeira busca que a polícia fez na casa de Gacy (o pedaço de madeira com dois furos nas extremidades.)


Julgamento


Em 6 de fevereiro de 1980 começou em Chicago o julgamento. Foi uma queda de braços entre defesa, que logicamente defendia a insanidade de Gacy e a promotoria que alegava que ele tinha completa noção do certo e do errado. Psiquiatras contratados pela defesa alegaram que o réu era esquizofrênico e sofria de múltiplas personalidades e que isso o impedia de perceber o que estava fazendo. Já para os psiquiatras da promotoria, Gacy sabia muito bem diferenciar o certo do errado. Se Gacy fosse declarado insano pelo júri, seria internado em um hospital psiquiátrico e tratado, podendo ser solto caso se curasse de suas doenças mentais. Se fosse declarado são, poderia pegar a pena de morte. O promotor Bob Egan e o advogado de defesa Robert Motta discutiam constantemente sobre o real estado mental de Gacy durante os crimes. A primeira testemunha chamada pela promotoria foi Marko Butkovich, pai de John Butkovich. A maioria das testemunhas que depuseram contra Gacy foram os familiares e amigos das vítimas. Empregados de Gacy também depuseram no julgamento. Em seus depoimentos eles enfatizaram as constantes mudanças de humor do patrão e suas inconvenientes brincadeiras. Em 24 de fevereiro, começou os procedimentos da defesa de Gacy, e para surpresa de todos, Jeffrey Rignall, uma de suas vítimas que conseguiu sobreviver, foi a primeira testemunha chamada pela defesa. A estratégia dos advogados de Gacy com Rignall era reforçar a tese de que Gacy não possuía o controle de suas ações. Um dos advogados de Gacy perguntou a Rignall se ele achava que Gacy tinha o controle de suas ações, Rignall respondeu que não. Porém o tiro saiu pela culatra, ao contar os detalhes sórdidos do ataque de Gacy, Rignall estressou-se de tal maneira que vomitou na corte e chorou histericamente. Gacy olhava sem sinal algum de remorso. Em um esforço para provar que Gacy era insano, os advogados chamaram amigos e familiares para depor. A mãe de Gacy disse que ele sofreu vários abusos de seu pai. Sua irmã disse que o pai era alcoólatra e batia em Gacy com uma cinta. Outras testemunhas enfatizaram a generosidade de Gacy, aquele que ajudava a todos com um “sorriso no rosto”. Psiquiatras levados pela defesa disseram que Gacy sofria do transtorno de borderline e esquizofrenia, tinha múltiplas personalidades e comportamento anti-social. Afirmaram que o seu transtorno mental o impedia de compreender a magnitude dos seus atos. Depois de 5 semanas e do depoimento de mais de 100 pessoas, o júri retirou-se para tomar a decisão. 2 horas depois o veredicto: O júri decidiu que John Wayne Gacy Jr., 37 anos, era culpado pela morte de 33 rapazes e tinha completa consciência dos seus atos. Foi condenado à morte por injeção letal.



Fonte: Wikipédia



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

17:32

Os crimes da Rua do Arvoredo

Um episódio que ocorreu em 1864 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Um homem chamado José Ramos, que era na verdade um inspetor de polícia de Santa Catarina, teria comprado (ou alugado) uma casa na antiga Rua do Arvoredo (atual Rua Fernando Machado), de um sujeito chamado Carlos Klaussner, antigo dono de um açougue que funcionava no mesmo endereço.
Consta que o tal homem gostava de música, frequentava o recém-inaugurado Teatro São Pedro, andava bem vestido, enfim, era, como se dizia na época, um boa-vida. Tempos depois ele conheceu Catarina Palsen, com quem passou a viver, e a praticar os tais crimes. Ao que tudo indica, ela, Catarina, de origem húngara, e de grande beleza, "atraía" as vítimas para a tal casa-açougue, para que fossem mortas por José Ramos. Esquartejadas, com a carne eram fabricadas linguiças e vendidas no comércio de Porto Alegre, que tinham, por sinal, muito boa "aceitação". Nesse ponto "inicia-se a lenda", pois os processos criminais a que José Ramos respondeu existem, mas neles não consta que as vítimas eram transformadas em linguiça.
Segundo o historiador Décio Freitas, autor do livro O Maior Crime da Terra, os processos estão incompletos, faltam folhas, é todo manuscrito em português arcaico de difícil leitura e se realmente a história é verdadeira, nunca se saberá, pois somente as folhas faltantes nos autos é que poderiam dar algum indício sobre a veracidade das tais linguiças, ou não. O fato é que hoje existe o crime; porém, as provas sobre as linguiças fabricadas com carne humana foram consumidas no decorrer do processo e o passar dos tempos.


A Cena do Crime

Em 18 de abril de 1864, a polícia de Porto Alegre deparou-se com uma cena de crime horripilante: no porão da casa de José Ramos e Catharina Palse, na Rua do Arvoredo, estavam enterrados os pedaços de um corpo humano, já em avançado estado de decomposição. O cadáver havia sido retalhado, com a cabeça e membros separados do tronco, e este, por sua vez, repartido em vários pedaços. A vítima foi identificada: era o alemão Carlos Claussner, dono de um açougue na Rua da Ponte. Ao examinar um poço desativado, no terreno dos fundos da casa, a polícia encontrou os corpos do taverneiro Januário Martins Ramos da Silva e de seu caixeiro, José Ignácio de Souza Ávila, de apenas 14 anos, igualmente esquartejados. As buscas no poço prosseguiram, tendo a polícia encontrado ainda o cadáver de um cachorrinho preto, rasgado da garganta ao ventre. A motivação dos crimes era evidente: Ramos e Palse mataram para se apossar dos bens de suas vítimas, com exceção do caixeiro e do cãozinho, que foram mortos como queima de arquivo. Os crimes causaram repugnância, especialmente depois que uma série de boatos davam conta de que o casal assassino fazia linguiça com a carne das vítimas e vendia o produto num movimentado açougue de Porto Alegre. A polêmica sobre a veracidade da linguiça de carne humana até hoje divide os gaúchos.


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

11:32

JEFFREY DAHMER - O CANIBAL

Nome Completo: Jeffrey Lionel Dahmer
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 21 de maio de 1960
Local de Nascimento: Milwaukee - EUA
Número de vítimas: 17
Motivo: Sexual/Sádico
Data da Morte: 28 de novembro de 1994
Como morreu: Assassinado na prisão por outro preso

História


  • Jeffrey Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960, na cidade de Milwaukee, Winconsin. Seu pai, Lionel, era químico, e sua mãe, Joyce, instrutora de máquinas de teletipo. 
  • O casal brigava muito e Joyce era vista como uma pessoa hipersensível, com a infância marcada pela presença de um pai alcoólatra. 
  • Aos 4 anos de idade, Jeffrey foi submetido a uma cirurgia para extirpar duas hérnias, mas foi enganado quanto ao que ia acontecer, relatando depois que ficou muito assustado ao saber que pessoas estranhas explorariam seu corpo aberto. A operação marcou de forma indelével seu subconsciente. Aparentemente ele vai repeti-la em suas vítimas, abrindo seu tórax e “operando” suas vísceras. 
  • Três acontecimentos pontuaram a vida de Jeffrey aos 6 anos de idade: sua mãe deu à luz um menino, a família mudou-se para Ohio, onde seu pai trabalharia como pesquisador, e ele entrou para a escola. 
  • Segundo o relato de seu pai, nessa época ele se tornou extremamente tímido, inseguro, vulnerável e introvertido. 
  • Dos 10 aos 15 anos, sua personalidade sofreu mudanças drásticas. De menino quieto e tímido passou a ser um jovem tenso, rígido e inflexível. 
  • Segundo o depoimento de algumas pessoas durante o julgamento, nessa época Jeffrey tinha fascínio por animais mortos e os recolhia depois de atropelados em estradas para examiná-los melhor. Fazia cruéis experimentos com animais, decapitando roedores, branqueando ossos de galinha com ácido, empalando cabeças de cachorro e espalhando-as como espantalhos na floresta. 
  • No ensino médio, Jeffrey era um aluno acima de média, jogava tênis e participava do jornal escolar. Seus colegas, no entanto, o consideravam um alcoólatra solitário que costumava levar licor para a sala de aula. 
  • Na vida familiar as coisas não iam muito bem. As brigas entre Lionel e Joyce aumentaram muito, até que se separaram e iniciaram uma batalha legal pela custodia do segundo filho, David. 
  • Lionel logo se casou de novo, e Shari, a segunda esposa, não demorou a perceber que o filho mais velho do marido era, de fato, alcoólatra. 
  • Tentando resgatar a saúde do rapaz, insistiram para que cursasse a Universidade Estadual de Ohio, mas o plano falhou logo no primeiro semestre, quando Jeffrey repetiu, consequência de ter passado todo o tempo bebendo. 
  • Lionel, decepcionado, colocou para o filho duas opções: arrumar emprego ou alistar-se no exército. Jeffrey optou pelo exército.




Primeiro assassinato

  • Em junho de 1978, Dahmer cruzou a linha de experimentos mórbidos para assassinatos. Sua vítima, Steven Hicks, pedia carona e Dahmer levou-a para casa para um drinque e algumas risadas. Quando Hicks tentou sair, Dahmer atingiu sua cabeça com halteres, estrangulou-o até a morte e então desmembrou e enterrou seu corpo. 
  • Inicia-se aí um ritual que este assassino incrementaria durante os anos em que cometeu os mais atrozes crimes. 
  • Como é comum no histórico de serial killers, a violência de Jeffrey foi aumentando e seu estado emocional se agravou, assim como o alcoolismo. Em 1986 foi processado pelo que, nos Estados Unidos, chama-se de exposição indecente, quando foi preso ao se masturbar na frente de dois meninos. 
  • Em 15 de setembro de 1987, Steven Tuomi desapareceu em Milwaukee, e o mistério não foi resolvido até Dahmer confessar seu assassinato, em 1991. 
  • James Doxtator foi o próximo a morrer, em janeiro de 1988, seguido por Richard Guerreiro, em 24 de março. Em setembro de 1988, as horas estranhas de Jeffrey e seus “experimentos” tornaram-se demais para sua avó, que pediu que ele se mudasse. Em 25 de setembro ele encontrou um apartamento em North 25th Street Milwaukee. 
  • No dia seguinte, Dahmer atraiu um garoto de Laos para seu apartamento, acariciou-o e ofereceu dinheiro para uma sessão como modelo nu. A polícia foi chamada e Dahmer foi acusado de agressão sexual. Condenado em janeiro de 1989, ele permaneceu livre, pendente de uma sentença formal marcada para maio. Enquanto isso, em 25 de março, Dahmer trucidou a vítima Anthony Sears. 

  • Sentenciado a 5 anos de condicional por molestar crianças, sendo que no primeiro ano ficou dormindo na cadeia, mas podia sair diariamente para trabalhar. Ninguém sabia que ele já era um matador, necrófilo e canibal. 
  • A sessão de mortes foi reassumida com Edward Smith, em junho de 1990. A vítima de julho foi Raymond Smith (nenhuma relação com Edward). Ernest Miller e David Thomas foram cruelmente mortos em setembro. Dahmer matou Curtis Straughter em fevereiro de 1991. Errol Lindsey entrou para a lista em abril, seguido por Anthony Hughes em maio. 
  • Nessa época, Dahmer concebeu a bizarra noção de criar “zumbis”, que seriam seus brinquedos sexuais vivos, obedientes a cada um de seus caprichos. Em vez de usar vodu, Jeffrey optou por uma abordagem mais direta, fazendo buracos na cabeça de vítimas selecionadas, então pingando líquidos cáusticos nas feridas em um esforço para destruir a vontade consciente do sujeito. Não é necessário dizer que a estranha abordagem de neurocirurgia tenha uma taxa de falha de 100%, e que nenhum dos “pacientes” de Dahmer sobreviveu. 

Uma vítima quase sobrevive




Entretanto um quase conseguiu. Em maio de 1991, os policiais de Milwaukee atenderam a um chamado na rua em que Jeffrey morava. Ali acontecia uma discussão acalorada entre vizinhos: duas jovens, um homem branco de boa aparência e um rapaz asiático, nu e sangrando. Ao ouvirem os envolvidos souberam que as meninas, um tanto histéricas, os chamaram para que “salvassem” o garoto, que tinham visto correr do vizinho visivelmente aterrorizado. Os policiais envolveram o rapaz em um cobertor e tentaram colher sua versão da história, mas ele estava apático, murmurava palavras incompreensíveis e parecia estar bêbado ou drogado. Por outro lado, o homem loiro estava bastante calmo e controlado e sua versão dos fatos era muito convincente: ele e o asiático eram amantes e exageraram um pouco. Não, o namorado não era menor de idade, já tinha 19 anos, foi o que relatou.
Acompanharam o estranho casal até o apartamento indicado pelo homem, sentiram um cheiro estranho, mas foi só. As roupas do rapaz estavam dobradas sobre o sofá e tudo se achava em perfeita ordem. Porém o que a polícia não sabia é que o dono do apartamento tinha antecedentes criminais em abuso sexual de menores em 1988; por uma infeliz coincidência sua vítima no caso anterior era irmão da atual, que tinha apenas 14 anos. Tratava-se de Konerak Sinthasomphone, que dias depois teria publicada a sua foto no jornal como desaparecido.

Mais crimes

A causa da destruição continuou: Matt Turner, morto em 30 de junho; Jeremiah Weinberg, em 7 de julho, Oliver Lacy, em 15 de julho; Joseph Brandehoft, em 19 de julho. Além do estupro, assassinato e desmembramento das vítimas, Dahmer também experimentou canibalismo com pelo menos um corpo, embora negasse ser isso sua prática comum.



Prisão


Em julho de 1991, dois policiais que faziam sua ronda perto da Universidade de Marquette, em Milwaukee, prenderam um homem negro que corria pelas ruas ainda algemado, com a certeza de que se tratava de um fugitivo. Ele contava uma estranha história de que estava num encontro homossexual quando o parceiro o algemou e estava tentando matá-lo. Apesar de descrentes e sem nenhuma vontade de se envolver numa briga de casal, acompanharam o rapaz que se identificou como Tracy Edwards ao endereço indicado por ele.
Ao chegar ao local localizado no número 2357 da South 57th Street, foram atendidos por um educadíssimo homem que morava no apartamento 213. Ele confirmou que Edwards estava se encontrando com ele e foi até o quarto buscar as chaves da algema. Policias e vítima estavam aguardando, quando esta última se lembrou de uma faca que se achava no quarto. Um dos policiais, sem demora, seguiu no encalço do dono do apartamento pelo corredor, mas foi pego de surpresa pela decoração das paredes. Eram cobertas de fotografias do tipo polaroide, mas não de paisagens ou pessoas, e sim de cadáveres, vísceras, sangue, cabeças decepadas. Antes que pudesse dar voz de prisão a Jeffrey Dahmer, este tentou enfrentá-lo, mas foi subjugado. As surpresas dentro do apartamento deste assassino estavam prestes a serem descobertas e deixarem muitas pessoas atônitas e perplexas.
Na geladeira, sobre a prateleira central estava uma cabeça em estado avançado de decomposição. No congelador foram apreendidas mais três cabeças escalpeladas e acondicionadas em sacos plásticos amarrados com elásticos. Também foram encontrados recipientes de metal contendo mãos e pênis decompostos. No armário, frascos com álcool etílico, clorofórmio e formol, junto com outros onde jaziam genitálias masculinas preservadas. Na pia da cozinha havia um torso humano rasgado do pescoço até a pélvis. Na tábua de carne ao lado, um pênis fatiado, pronto para ir para a panela. Também foram apreendidos dois tonéis com capacidade de 189,5 litros, repletos de torsos humanos apodrecendo.
No apartamento de Jeffrey Dahmer foram identificados os restos mortais de 11 vítimas diferentes; 11 crânios, um esqueleto completo, ossos em geral, mãos, genitais embalsamados e pacotes de corações, músculos e outros órgãos mantidos no ácido ou refrigerador.






Julgamento


Em 22 de agosto de 1991, Dahmer foi indiciado em 15 acusações de assassinato. Em seu julgamento, iniciado em 30 de janeiro de 1992, presidia os trabalhos o juiz Laurence C. Gram Jr., acompanhado do promotor Michael MacCann, e defendendo o réu o advogado Gerald Boyle, que já havia feito sua defesa anteriormente no processo de abuso infantil.
Desobedecendo à orientação de seu advogado, em 13 de julho de 1992, Dahmer se declarou culpado dos crimes pelos quais era acusado. Só restava para a defesa que ele fosse considerado mentalmente insano.
Enquanto a defesa alegava que só um louco poderia ter cometido crimes hediondos da natureza daqueles descritos ali, a acusação demonstrava a frieza da premeditação e a complexidade do planejamento ali envolvidas.
O advogado de defesa apresentou 45 testemunhas que atestaram o comportamento estranho de Dahmer, suas desordens mentais e sexuais que o impediam de entender a natureza de seus crimes. A acusação demonstrou que ele era perfeitamente capaz de controlar suas vontades, uma vez que não havia matado nenhum soldado no tempo em que servira o exército ou colega quando frequentara a escola.
Psiquiatras depuseram por ambas as partes. Não se chegava a um consenso; cada um dissertava sobre um ponto de vista diferente. A grande discussão entre os profissionais envolvidos, se o réu era capaz ou não de controlar suas ações, chegou a confundir o júri.
A defesa alegou que “...crânios trancados, canibalismo, ímpetos sexuais, perfurações, fazer zumbis, necrofilia, alcoolismo, tentar criar santuários, lobotomias, decomposição de cadáveres, taxidermia, idas ao cemitério, masturbação, ... este era Jeffrey Dahmer, um trem desembestado nos trilhos da loucura! ”
A acusação disse: “Ele não era um trem desembestado, ele era engenheiro! Senhoras e senhores, ele enganou muitas pessoas. Por favor, não deixem que este horrível matador os engane. ”
O júri deliberou por apenas cinco horas e considerou Jeffrey Dahmer legalmente são, culpado pelas múltiplas acusações de homicídio. Foi sentenciado a 15 prisões perpetuas consecutivas ou um total de 957 anos de reclusão.
Diante da sentença, Dahmer fez a seguinte declaração na Corte:

Morte


Na prisão, Dahmer recusou as ofertas de custódia protetora, apesar de muitas ameaças contra sua vida. Em 3 de julho de 1994, outro condenado tentou cortar sua garganta na capela da prisão, mas Dahmer saiu do incidente com apenas pequenos arranhões e recusou-se a registrar a acusação. Cinco meses depois, em 28 de novembro, ele estava limpando um banheiro adjacente ao ginásio da prisão quando outro membro do serviço, Christopher Scarver, de 25 anos, apanhou uma barra de ferro de uma máquina de ginástica próxima e atingiu a cabeça de Dahmer, matando-o instantaneamente. Um outro interno, Jessé Anderson, de 37 anos, foi mortalmente ferido no mesmo ataque, morrendo dois dias depois. Suspeitou-se inicialmente de motivo racial no assassinato por Scarver, como muitas das vítimas de Dahmer, ser negro, mas um olhar mais apurado determinou que o assassino estava perturbando, acreditando ser o “filho de Deus” atuando por ordem de seu pai.





quarta-feira, 14 de setembro de 2016

17:14

CHARLES MANSON

Biografia:

Filho de uma prostituta alcoólatra, Kathlee Maddox, que o teve aos 15 anos no Hospital Geral de Cincinnati, ainda criança Manson passou a frequentar reformatórios juvenis nos Estados Unidos. Saiu da prisão aos 33 anos de idade, tendo permanecido preso por longos períodos desde os 9 anos. No ano de 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. Eram homens e mulheres de famílias ricas que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que, por isso, passaram a morar nas ruas da Califórnia. Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.
Charles Manson nunca conheceu o pai. Herdou o sobrenome Manson de um breve casamento de sua mãe depois que nasceu. Quando a mãe não estava presa, estava sob efeito de drogas ou exercendo a prostituição. Charles passava a maior parte do tempo com a avó. Quando sua mãe foi presa mais uma vez, foi morar com seus tios. Seu tio espancava-o e abusava dele. Quando a mãe saiu da cadeia, tudo continuou igual. Manson conta que, certa vez, ela chegou a vendê-lo num bar em troca de uma dose de bebida alcoólica. Então, o pequeno Charles começou a roubar. Foi mandado para um reformatório, mas, ao sair, continuou com os delitos.
Por volta dos 12 anos de idade, procurou a mãe, que o rejeitou mais uma vez. Foi parar em outras instituições. Muitas vezes, fugia. Chegou a passar por avaliações psiquiátricas - numa destas, postulou-se que, por trás de suas mentiras e frieza, estava um garoto extremamente sensível, mas que não havia recebido amor suficiente. Avaliou-se o seu quociente de inteligência, e era acima da média. Perto de receber a liberdade condicional, Manson sodomizou um garoto, com uma faca contra o pescoço do rapaz. Tinha já 17 anos. Foi, então, mandado para uma instituição mais segura. Abusou de outros homens. Mas, já em outra prisão, aparentemente mudou de comportamento, subitamente: dedicou-se mais a aprender (finalmente foi alfabetizado) e estava mais colaborativo. Aos 19 anos, pôde sair.
No ano seguinte, casou e teve um filho, Charles Manson Jr. Trabalhava em serviços de baixa especialização, pelos quais recebia pouco. Então, para completar sua renda, roubava carros. Foi parar novamente na prisão. Nisso, a esposa o largou. Três anos depois, saiu da prisão e se tornou cafetão e ladrão. No ano seguinte, foi pego novamente, mas escapou com a ajuda de uma mulher que mentiu estar grávida dele. Mas, após dar um golpe financeiro em uma mulher, drogar e estuprar a colega de quarto dela, foi preso. Estava com 26 anos e deveria passar muitos anos encarcerado. Nesta época, descreve-se que Charles tinha grande necessidade de chamar a atenção para si mesmo. Era manipulador. Falava de filosofias pouco conhecidas na época, como o budismo e a cientologia. Outra obsessão eram os Beatles. Tinha um violão, e acreditava que, tendo oportunidade, seria maior que eles. Passava boa parte do tempo escrevendo músicas.
Aos 32, podendo finalmente ser libertado, quis recusar. Tinha passado mais da metade da sua vida em instituições e disse que não saberia viver lá fora. Estávamos em 1966. Charles saiu, teve contato com hippies e começou a arregimentar seguidores. Muitos eram meninas bem jovens e perturbadas emocionalmente. Além disso, usava de drogas como o LSD para influenciá-las. O guru Charles Manson pregava o abandono das "prisões mentais" engendradas pelo capitalismo. Conta-se que a "Família" acabou por se aproximar das ciências ocultas, como a "Ordem Circe do Cachorro Sanguinário".
O grupo acabou conhecendo Dennis Wilson, do grupo Beach Boys. Tentaram explorá-lo, mas ele, depois, se livrou de Manson. Em 1968, foram parar no rancho. Sobreviviam não só de roubar, mas também de procurar comida em restos. Charles ainda tentava gravar um filme ou um disco. Um produtor, Melcher, recusou fazer o que, na cabeça de Charles, era um fato consumado: gravar e lançar o artista Charles. Charles dizia acreditar que iria acontecer uma grande guerra racial, onde os negros venceriam, mas encontrar-se-iam perdidos, porque eram inatamente incapazes de dominar. Nesse ano, os Beatles lançaram The Beatles, que ficou conhecido como Álbum Branco. O disco trazia canções como "Revolution" e "Helter Skelter". Era o "sinal" para Manson e sua família. A guerra deveria começar com crimes que deixassem os brancos realmente enfurecidos contra os negros. Charles e sua "família" escapariam escondendo-se no deserto. Charles havia entendido, em um livro religioso, que havia, no deserto, uma entrada para uma cidade de ouro. Após o fim da guerra, a Família Manson retornaria e assumiria o comando da situação. Charles era o "quinto anjo" (os outros quatro seriam os integrantes dos Beatles). Como os negros não iniciaram a guerra na data em que Charles achou que começariam, ele percebeu que teria que ensinar a eles o que fazer.

O crime

Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive, 10050, em Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas, foi escrito Pigs ("porcos" em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa foram "Helter Skelter", "Death to pigs" ("morte aos porcos") e "Rise" ("subida"). Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.
Segundo o promotor do caso, Vincent Bugliosi, os assassinatos tinham sido planejados por Charles Manson, apesar de ele não estar presente em nenhum dos dois casos. Bugliosi elaborou uma teoria chamada "Helter Skelter". Segundo essa teoria, o objetivo dos assassinatos seria começar uma guerra que, segundo Manson, seria a maior já travada na Terra e seria denominada "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles em que, segundo o promotor, havia uma enorme quantidade de mensagens subliminares que teriam influenciado as ideias de Manson. Seria uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados pelos negros. Nessa teoria, o assassinato dos famosos de Hollywood levaria a uma breve acusação de algum negro, fazendo os confrontos explodirem logo. Bugliosi afirmou que, durante essa guerra (Manson e sua "Família" eram todos brancos), planejavam esconder-se em um poço, supostamente denominado por Manson como "poço sem fundo", em algum lugar no Deserto da Califórnia, assim que a suposta guerra começasse. Após os conflitos, Manson e sua "Família" voltariam do deserto.
Charles Manson em 2011 com 76 anos

 A condenação

Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Manson alegou não ter participação em nenhum deles. Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi convenceu o júri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua "Família" de "rejeitados pela sociedade". A promotoria se referiu a ele como "o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra" e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Atualmente

Manson tem direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre comparece às audiências e, quando está presente, costuma ofender os oficiais da audiência e fazer piadas sobre a formalidade do processo. Ele permanece encarcerado na Penitenciária Estadual de Corcoran, na Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Em sua última audiência, no dia 11 de abril de 2012, Manson não esteve presente. Nela, as autoridades concluíram que o criminoso era ainda muito perigoso para obter a liberdade condicional e deram um novo prazo para a revisão de seu caso. A próxima revisão acontecerá em 2017, quando Manson terá 82 anos.
Na prisão de Corcoran, ele vive de maneira quase solitária, tendo contato com um máximo de 15 presos, assassinos ligados a casos de impacto na opinião pública e sequestradores. Uma das suas únicas visitas constantes é "Star", uma jovem do Mississipi assim batizada por ele – que, no passado, também batizou suas seguidoras Sandra Good como "Blue", Lynette Fromme como "Squeaky" e Susan Atkins como "Sexy Sadie" – e que se tornou sua fã depois de ler alguns escritos de Manson sobre proteção ao meio ambiente.
A cada trimestre, Manson tem direito a uma cesta de presentes levada por "Star", que mantém um site na Internet em seu apoio. Em 2011, Manson foi flagrado pela guarda com uma "arma fabricada por presidiário' – no caso, uma haste de óculos afiada – e colocado em cela solitária por dois meses.
Em novembro de 2014, aos 80 anos, Manson recebeu, da Justiça da Califórnia, permissão para se casar na prisão com sua noiva. Porém, desistiu do casamento em fevereiro de 2015 após descobrir que sua noiva, Elaine Burton, 53 anos mais jovem que Manson, planejava expor seu cadáver em uma redoma de vidro após sua morte.
 
Charles Manson atualmente com 81 anos


Em breve faremos um artigo com os 10 discípulos de Manson!
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