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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

OS MISTÉRIOS DO EDIFÍCIO JOELMA

Edifício Joelma

No dia 1° de fevereiro de 1974, uma sexta-feira, um incêndio parou a cidade de São Paulo.
O edifício Joelma tinha 25 andares e aproximadamente 756 trabalhavam lá, localizado na Av. 9 de Julho n° 225, Praça da Bandeira, São Paulo – SP.
Era por volta de 08:50, quando um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, vindo de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais entrar na sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, totalmente sem controle, tomou todo o prédio.
Edifício Joelma
Edifício Joelma




















Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando assim muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.
Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um superaquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.
Na tragédia foram 191 mortos e mais de 300 feridos.
Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagam pelo prédio até os dias de hoje.
Hoje com nome de Edifício Praça da Bandeira.

As treze almas!

Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que (13) treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizadas em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, foram então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas.
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.

O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas do Joelma, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos.
Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo, sendo que descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram a fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Quem visita os túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas em um imenso calor.
Túmulos das treze almas


Hoje em dia ainda após o edifico ser batizado de Praça da Bandeira, ouvimos relatos de acontecimentos sobrenaturais nas dependências do mesmo.

Edifício Praça da Bandeira


O Caso do Escritório de Advocacia

"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a reinauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produziam um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na antessala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.
Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela antessala.
Ela se assustou chegando a dar um grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidamente ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".

O Caso do Motorista de Entregas

"Havia chegado com minha perua Kombi no subsolo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximadamente às 20:00 horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.
Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".
Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), pegando de surpresa as pessoas mais desavisadas.

A professora que inspirou o filme “Joelma 23° andar”

A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita.
Volquimar

Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio.
Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado.
Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier.
Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”.
O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.
Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruídos misteriosos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados", embora estivessem bem fixados, sendo que um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".

Cena do filme: Joelma 23° andar




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