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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O Colecionador de Crianças

Pablo era um desenhista amador que queria se especializar em desenhos realistas.

Ele treinava dia e noite tentando chegar a perfeição em suas obras, e nunca achava que estava tendo resultados satisfatórios.

Procurou um curso de artes plásticas para se especializar e apesar de seus professores elogiarem suas obras ele não se dava por satisfeito.

Quando um de seus professores certa vez foi avaliar sua obra e mesmo dando dicas para Pablo aprovou sua obra o jovem artista se sentindo ofendido rasgou seu quadro na frente do professor que esbravejou.

-Pablo você quer mesmo ser um artista tem que ter paciência para tal meta.

O jovem ainda não aprovando o conselho do seu professor lhe respondeu.

-Se eu quero ser um artista? Venderia minha alma ao diabo para conseguir me tornar um artista renomado.

Pablo recolheu seus matérias e foi embora para sua casa onde logo na chegada ajeitou tudo para treinar.

Ele começou a treinar a desenhar o seu próprio rosto no espelho, fez várias vezes seu rosto para chegar a perfeição e se irritava a cada trabalho que não ficava satisfeito.

Foi varando a madrugada nesta penitência o sono vinha sobre ele mas ele havia até colocado uma garrafa de café ao seu lado, no silêncio da madrugada Pablo ouviu uma voz dizendo claramente

-Eu posso lhe dar o que você quer.

O rapaz coçou os olhos balançou a cabeça e pensou estar variando cm o sono.

-Meu Deus será que estou ouvindo coisas.

E voltou a olhar no espelho para continuar seu desenho mais em seu reflexo agora seus olhos estavam vermelhos como sangue, e seu rosto parecia sujo como uma feição horrível e satânica, Pablo da um pulo para trás cm o susto e derruba o espelho no chão, mas a voz não cessou por aí.



-Vou te conceder o talento que você quer ninguém jamais será tão bom quanto você enquanto estiver vivo.

O Jovem estava com respiração ofegante e apavorado, mas queria saber o que e a troco de que, isso estava acontecendo.

-Quem é que está falando, como pode dizer algo sobre talento- A isso a voz lhe respondeu.

-Você disse algo que me interessou hoje é estou disposto a aceitar a sua oferta, vou te tornar o melhor artista que este país já viu, em troca você me dá o que prometeu.

Pablo se lembrou do que havia blasfemado de manhã e ficou perplexo.

Quem é você?

-Me chamam de vários nomes mas você pode me chamar de Belzebu, aceita e vou torna lo muito rico e famoso por suas artes.

O jovem temeroso mas ele queria ser famoso queria suas obras conhecidas mundialmente então.

-Eu aceito sua proposta, quero me tornar muito rico e famoso com o meu trabalho.

-Então que assim seja- No momento exato que a voz diz isso o jovem pode ver a criatura nitidamente antes de ela ir embora tinha um corpo humano mas a cabeça era de um bode preto com olhos cor de sangue, e por um breve momento o jovem desmaia.

Quando amanhece Pablo sai de sua casa a caminho do curso vê uma menininha sentada em uma escada próximo a um ponto de ônibus.

Então começa a desenha lá sua obra sai perfeita em questão de meia hora um trabalho que levaria horas, Ele agora sim estava feliz.

Chegando ao seu curso de artes plásticas o rapaz fez uma aula normal de desenho realista aproveitou para fazer um retrato de seu próprio professor havia ficado perfeito novamente.

O professor avalia seu alto retrato e lhe dá a nota máxima.

- Perfeito rapaz suas horas de treinamento estão dando frutos.

E ao voltar a sua casa ele vê uma multidão próximo a calçada a mesma que ele estava desenhando a garotinha no balanço tinha uma poça de sangue no lugar viu pessoas chorando e perguntou o que tinha acontecido.

- Um maldito bêbado subiu a calçada com seu carro e matou uma garotinha.

Ele mostra seu quadro ao homem e pergunta novamente.

-Era está a menina?

O homem responde afirmativamente, e elogia a perfeição de seu quadro.

-Ela ficou linda aí parece um anjo.

Pablo se entristeceu e decidiu colocar o quadro em sua parede da sala, o jovem decidiu caminhar novamente e como todo artista jamais saia sem seu bloco olhando as crianças de um parque começou a desenhar um casal de irmãos gêmeos.
Pablo se sentou em um banco do parque desenhou os gêmeos ele queria apenas um rascunho mas ficou perfeitamente acabado.

Depois fez mais outro de um garoto batendo bola e foi para a sua casa.

Deixou os desenhos sobre sua mesa, e foi dormir um pouco.

Quando o dia seguinte amanheceu ele foi a aula na escola de artes ficou sabendo que seu instrutor não poderia comparecer porquê tinha sofrido um acidente de carro e estava hospitalizado.

Quando chegou em casa pra ver o jornal e aproveitar um pouco o dia sem fazer nada até porque sabia que seu pacto nunca perderia a validade então não precisaria mais treinar nada para ser bom.

No jornal começaram a falar de um caso que irmãos gêmeos tinham sido violentado por um vizinho e seus corpos cortados em pedaços, o assassino havia sido preso, tentando sumir com os corpos.

Pablo olha para foto dos gêmeos que estava na TV ele se lembra pega o desenho e não acredita são os meninos que ele havia desenhado no parque.

-Não pode ser deve mesmo ser coincidência mas......... A garota, O meu professor, os gêmeos meu deus se for verdade ainda tem mais alguém depois do pacto, O menino que batia bola no parque, Ele deve morar perto daqui.

Pablo mesmo sem ter certeza de onde o garoto do seu último quadro morava saiu andando rapidamente pelas ruas de seu bairro e também passou pelo parque mas nada de ver o garoto novamente, enquanto voltava um caminhão do corpo de bombeiros passou ao seu lado com os giro flex e as sirenes ligadas, o rapaz já sentiu que teria sim algo a ver com o garoto e correu pela calçada atrás do caminhão.

Quando chegou ao destino os bombeiros já estavam em resgate e,uma mulher gritava desesperada pelo filho que os socorristas já tiravam coberto de dentro da casa em chamas.

O fogo foi controlado e tudo se acalmou quando a mãe do garoto foi tirada de lá com o corpo do menino, Pablo sentado do outro lado da calçada assistia a tudo perplexo se culpando só podiam ser seus malditos quadros, cada pessoa que ele desenhou faleceu exceto seu professor.

O rapaz voltou para seu apartamento fixou seu novo espelho na sala, e em seu mente dizia a si mesmo.

-Você vai ter que voltar a falar comigo maldito, minha alma era sua em troca de fama e dinheiro porque essas crianças tiveram que morrer.

Pablo esperou por uma noite inteira até o cair da madrugada e nada aconteceu caiu no sono perdeu quase um dia inteiro novamente, nem havia comido nada e sozinho dizia em voz alta.

- Você vai aparecer BELZEBU maldito se não voltar a falar comigo jamais farei outro quadro.

E novamente esperou parado sentado à noite inteira e naquela noite com a chegada da madrugada as 03:13h  ele voltou a ouvir a voz.


-Você, você é um fraco concedi tudo que queria e agora fica chorando suas lamurias.

O rapaz petrificado de medo mas o arrependimento pelo que havia causado lhe deu coragem de falar com o ser novamente.

-Porque as mortes das crianças, a cada obra que faço de uma delas era o que mais gostava da inocência delas de retratar sua pureza, você transformou isso, nosso trato em uma maldição.

- Você se tornou meu produtor meu colecionador de crianças também amo a pureza delas por isso a cada uma que fez levei suas almas comigo, e elas estão aqui te esperando, meu artista até chegar o dia que virei cobrar meu preço.

O rapaz irado e desesperado quebra o espelho no chão agarra um de seus maiores cacos e aperta com ódio até sua mão sangrar e grita para o demônio ouvir.

-O pagamento de sua maldição será agora nunca mais entregaria nenhum inocente para 
você.

Pablo enfia o caco de espelho em seu próprio pescoço e se mata.

Quando se deram conta de sua falta foi mandando a polícia em sua casa, onde encontraram o seu corpo.

Dizem que os desenhos de Pablo viraram quadros.

Que pela grande beleza foram comprados por pessoas de grande poder aquisitivo, mas os relatos que onde os quadros de Pablo eram pendurados era possível ouvir as crianças chorando.

Enviado por: Thayna Pantrigoo

2 comentários:

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