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sábado, 1 de outubro de 2016

Ela me comanda

Fiquei assustada, porém disfarcei, Marcus foi embora logo e Grhetta começou a dizer que finalmente, ela estava me possuindo, e que pouco a pouco eu seria dela, apenas dela. Fui dormir e Grhetta estava em um canto escuro em meu quarto, ela cochichava e eu não consegui dormir, então, peguei uma faca de carne, fui até ela e enfiei a faca em seu peito, ela levantou a cabeça lentamente e disse " Você não pode me matar" ela fez uma pausa com um longo sorriso amarelo e voltou a dizer " Quer dizer, você não pode nos matar" seu sorriso ficou ainda maior, eu larguei a faca e comecei a chorar diante a minha cama, meu peito doía e Grhetta dava risada de minha dor
" Logo você não poderá mais nos matar, porque você já vai estar morta" ela se levantou, seu corpo magro e alto ia quase até o teto e se curvava com uma longa corcunda. Seus olhos vermelhos e seus dentes amarelos riam de minha tristeza. Ela pegou a faca do chão, veio até mim, e então ela se abaixou e disse "Você deveria ter matado ele, nós poderíamos ser amigas, você estragou tudo" sua voz rouca me irritava "Últimas palavras?" eu olhei para ela e sorri "Hoje não vadia" joguei o meu crucifixo e ficava embaixo do meu travesseiro por dentro da boca dela, então ela foi puxada para debaixo da cama, onde era seu lugar, finalmente estava livre, era isso que eu achava.
Grhetta usou todas as suas forças para voltar e puxar o meu pé para debaixo da cama, e assim nós duas fomos para o inferno, onde era o nosso lugar.

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