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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

PSICOSE - A VERDADEIRA HISTÓRIA

Psicose:


Alfred Hitchcock se influenciou pelo livro do escritor Robert Bloch, autor do livro que deu origem ao filme: “Psycho”. O autor, soube por notas nos jornais de um caso assustador no vilarejo de Plainfield. Passou a anotar cada nova informação em um caderninho e chegou a um assassinato em série que perturbou os americanos em novembro de 1957. Na cidade rural de Plainfield, o vendedor Ed Gein morava sozinho em um sítio que pertencia à sua família e vivia de entregas e de bicos. Era conhecido por gostar de anatomia e se interessar pelos casos de mulheres desaparecidas. Ele se tornou a última pessoa que teve contato com uma comerciante local. A mulher, dona de um armazém, sumiu sem deixar pistas. No caderno de registros da loja, a última anotação era de uma venda para Ed Gein. A polícia decidiu, então, ir ao rancho e ouvir Gein para ter mais informações. Os policiais percorreram toda a fazenda, inclusive os cômodos da casa principal, e não encontraram o vendedor. No entanto, acharam uma série de itens que os deixou escandalizados! Principalmente na cozinha e no quarto de Gein, havia tíbias, lábios, narizes, cadeiras estofadas de carne, crânios, taças e tigelas feitas de crânios, vários rostos e o mais chocante!!: bolsas, braceletes, uma calça e um colete feitos de pele humana. Na geladeira, uma série de órgãos humanos congelados. E na estufa de defumação, o corpo da comerciante desaparecida. Ou seja: além de matar, Gein ainda se vestia com a pele das vítimas e comia carne humana. Assim que localizado, Gein foi preso e acusado pelo homicídio de pelo menos 10 mulheres desaparecidas. O vendedor só admitiu dois assassinatos e alegou que estava “zonzo” quando ocorreram. Como justificativa, disse ter curiosidade de desmontar os corpos para ver como funcionavam. Pelos dados policiais, o primeiro assassinato ocorreu dois anos antes, em 1955, e contou com a ajuda de outro fazendeiro, já falecido na época da descoberta. Ainda durante as investigações, descobriu-se que o vendedor também roubava corpos nos cemitérios para extrair seus membros e violava túmulos de mulheres de meia idade por achá-las parecidas com sua mãe. Gein nunca confessou culpa por todos os assassinatos. Ele foi julgado em 1968 e declarado insano. Como pena, cumpriu prisão perpétua em um hospital psiquiátrico até 1984, quando morreu. Em busca de um novo projeto, o escritor Robert Bloch usou os detalhes mórbidos do caso Gein como ponto de partida para “Psycho”. No lugar do vendedor em uma fazenda, criou Norman Bates como gerente de um hotel em decadência. Para preencher as motivações dos assassinatos, apelou para a psicologia e criou um complexo de Épido macabro. Mas alguns fatos verídicos continuam lá: a mocinha Mary Crane (que, no filme, se chama Marion) tem o mesmo nome que a primeira vítima de Gein em 1955 (Mary Hogan). Uma “homenagem” do autor. O livro foi lançado no verão americano de 1959 e recebeu boas críticas. Antes mesmo do aniversário de dois anos da prisão de Gein, “Psycho” já tinha alcançado sucesso considerável e viraria filme pelas mãos do diretor de suspense mais famoso do cinema. P.S.: Além de influenciar a criação de “Psicose”, o caso Gein também inspirou os personagens Leatherface, de “O Massacre da Serra Elétrica”, e BuffaloBill, de “O Silêncio dos Inocentes”. Ou seja, Ed Gein está por trás de grandes ícones do cinema de suspense e terror da nossa época.
Vídeo: 

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