Conforme a publicação, o bebê tinha aparência sobrenatural, com todas as características do diabo, e já nasceu falando, ameaçando a própria mãe de morte. Conforme relatado a criança possuía o corpo cheio de pelos, dois chifres pontiagudos, um rabo e um olhar feroz. De causar arrepios.
Nenhum outro jornal noticiou a história. O que foi ótimo para o jornal que tinha exclusividade na matéria, vendo assim esgotar rapidamente sua edição. 2 mil bancas vendiam o jornal em São Paulo, e só sobraram 8 exemplares. Foi o grande sucesso, porém o editor chefe do jornal na época relutou em seguir com o caso, mas a direção mandou a redação continuar. Até o dia 8 de junho já haviam sido feitas 27 reportagens.
Mas por que esse bebê havia nascido assim? O jornal deu duas possíveis explicações aos leitores: Primeiro porque, a mãe do bebê havia sido convidada para uma procissão na semana Santa e a mesma bateu na barriga e disse: “Não vou enquanto esse diabo não nascer”.
Segundo porque, conforme um suposto médico ela teria criado descargas magnéticas negativas ao desabafar: “ Por causa desse diabinho, não posso ir dançar”.
Os leitores do jornal ficaram histéricos, uma mulher chegou a ir até a maternidade exigindo ver o bebê. Conforme outra leitora, quando não entendiam seus desejos, ele rosnava como cachorro e depois limpava as unhas com o próprio rabo.
Uma edição do jornal, contou que o “bebê diabo” ameaçou funcionários do hospital, rasgou os travesseiros com o chifre e fugiu do hospital, saltando de uma janela do 3° andar. Nos dias que se seguiram, várias maldades começaram a acontecer na cidade, ele andou por telhados, enlouqueceu uma mulher, acabou com um ritual umbandista e assustou um taxista.
Vários feiticeiros e religiosos se dispuseram a acabar com ele, uma clínica particular, se ofereceu para exibi-lo ao público, porém o visitante deveria ser maior de 18 anos, usar um crucifixo, não ter problemas cardíacos e se responsabilizar por possíveis possessões.
Com o passar dos dias a história foi perdendo força e ganhando cada vez menos destaque no jornal. Foi noticiado que o bebe havia fugido para o nordeste, após ter sido sequestrado por pessoas que queriam queima-lo vivo.
O jornal tentou “criar” mais dois diabinhos em outras cidades: “ o bebê peixe” e o “ bebê atômico”, porém sem sucesso.
Esse jornal era conhecido como sensacionalista naquela região, ou seja, nem tudo é o que parece!
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