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domingo, 29 de janeiro de 2017

Fazenda Assombrada Hinterkaifeck



No dia 29 de Março de 1922 na Alemanha, no momento em que o país ainda tentava recomeçar no meio das dificuldades devido a 1ª Guerra Mundial, a notícia do assassinato de 6 pessoas em uma fazenda o chamada Hinterkaifeck, aterrorizou os alemães, pela violência do crime, mas também, por causa da situação envolvida era realmente muito estranha, visto que até hoje não encontrou-se explicação. Centenas de pessoas foram ouvidas em depoimentos intermináveis afim de solucionar o caso e colocar o assassino ou assassinos na cadeia. No final de tantas investigações ninguém foi preso e nenhuma explicação foi encontrada para as mortes violentas que aconteceram na fazenda.


O nome do proprietário Andreas Gruber, estava com 63 anos de idade, os vizinhos não os conheciam muito bem. Falavam que era um homem estranho e ele não era bem quisto pela vizinhança. Andreas morava na fazenda com sua esposa, Cäzilia de 72 anos, sua filha viúva de 35 anos, sua outra filha Viktoria de 7 anos, seu filho mais novo Josef de 2 anos e uma serva, chamada Maria Baumgartner, de 44 anos. 



Um dos empregados que trabalhou nesta casa durante alguns meses antes das mortes da família, afirmou à polícia que, a casa era mal assombrada. O nome dele era, R. Kreszenz, ele tinha parado de trabalhar na fazenda em 1921. Contou coisas estranhas que aconteciam, como por exemplo: Equipamentos que quebravam do nada, chaves que desapareciam, e nesse período o dono da casa Andreas Gruber encontrou um jornal em sua casa que não era distribuído naquela região.




Teve um acontecimento onde Maria Baumgartner e Andreas Gruber notaram algo muito estranho, que até chegou a comentar com alguns vizinhos sobre o ocorrido. Gruber havia encontrado pegadas na neve, levando desde a floresta até a sua casa. Andreas Gruber não viu nenhuma evidência, de que alguém tivesse saído da floresta e entrado na sua casa.
Depois do ocorrido, Gruber não viu necessidade de dizer as autoridades o que tinha visto sobre as pegadas na neve.

Quatro dias depois de Andreas Gruber comentar com os vizinhos sobre as pegadas na neve, alguns cidadãos preocupados dirigiram-se para sua fazenda pensando que poderiam pegar algum invasor, mas não encontraram ninguém e acharam tudo muito estranho.


O filho mais novo de Andreas Gruber não foi para a escola e como ele não ficava nunca ausente na escola, resolveram ir na casa da família. Chegando lá, eles encontraram uma cena de um pesadelo.Todos os cinco membros da família e a Maria Baumgartner, ao todo 6 pessoas tinham sido cortados até a morte. 



As autópsias foram feitas no celeiro, onde Cäzilia Gruber, sua filha, esposa e outros foram mortos. Maria Baumgartner foi assassinada em seu quarto. Josef o bebê de 2 anos foi cortado até à morte, foi encontrado em seu berço.


A arma do crime estava determinado era um Kreuzhacke, mais conhecido como picareta.


O assassino pode ter tido pouco tempo para matar, cerca de duas horas. Nas autópsias dos corpos, o Dr. Johann Baptist Aumüller removeu cabelos e cabeças das vítimas, para ajudar na autópsia, já que os piores danos foram feitos nas cabeças das vítimas e assim ele poderia examinar melhor. As seis vítimas foram enterradas sem cabeça, pois os crânios foram perdidos na confusão e caos no fim da segunda guerra mundial, mais um acontecimento triste para essa família.


Acredita-se que os assassinos dessa família ou fantasmas assassinos, ou até mesmo os fantasmas da própria família, ficaram depois do ocorrido nas dependências da fazenda durante muitos dias, visto que as tarefas rotineiras da fazenda continuaram sendo feitas e também continuaram alimentando o gado, e havia movimentos estranhos na casa. Fazendas vizinhas informaram terem visto fumaça da chaminé durante este período.


No ano seguinte, a fazenda foi demolida. Hoje tudo o que resta é um campo e um monumento lembrando do crime. Ninguém foi preso pelo crime, por que depois de muitas investigações não foi descoberto quem matou ou o que matou eles naquele dia e ainda permanece um mistério até hoje.

Pesquisa e autoria: Rody Flores

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